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sábado, 11 de junho de 2016

Parvovirose

     A parvovirose é conhecida popularmente por parvo, é uma doença grave, não-zoonose, causada por um vírus e que pode levar a morte. É uma doença altamente contagiosa, caracterizada por diarreia com sangue. Pode ocorrer em todos os canídeos, principalmente os cachorros, sendo mais comum de acontecer em cães filhotes (menos de um ano de idade) por serem mais frágeis que um adulto e mais grave em filhotes com menos de 6 meses de idade principalmente se tiverem vermes intestinais pois estes diminuem a imunidade.

Transmissão
     A parvovirose é transmitida através do contato com fezes contendo o vírus parvovírus. O vírus é conhecido por sobreviver com objetos inanimados – como roupas, panelas de comida, e piso das gaiolas – para 5 meses e já em condições adequadas. Os insetos e roedores podem também servir como vetores que jogam um papel importante na transmissão da doença. 



Sintomas
     Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas. Muitos cães adultos expostos ao vírus mostram muito poucos sintomas, às vezes nenhum. A maioria dos casos da doença são observados em cães com menos de 6 meses de idade, com os casos mais graves que ocorrem em cachorros com menos de 12 semanas de idade. 

  

Diagnóstico
     Nem todos os casos de diarreia sanguinolenta com ou sem vômitos são provocadas pelo parvo vírus e muitos filhotes doentes são diagnosticadas como tendo “parvo”. A única maneira de saber se um cão tem parvovirose é através de um teste de diagnóstico positivo. O diagnóstico deve ser feito através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas.


Tratamento

     Se o cão tem parvovirose, isole-o de outros animais para evitar o contágio. Se possível, interne-o em uma clínica veterinária durante o tratamento. Os principais objetivos do tratamento é corrigir a desidratação e prevenir a evolução da infecção. 

      Durante o tratamento da parvovirose, o animal perde o apetite e não se alimenta. Por isso o retorno à alimentação precisa ser feito de forma muito gradativa e preferencialmente com rações medicamentosas e especiais, pois elas possuem uma absorção mais eficaz, ideal para cães enfermos.
      Quando o cão está 100% bom e com imunidade mais alta, ele volta a se desenvolver, mas pode ter um atraso em seu crescimento e algumas sequelas. Ele vai precisar de uma ração super premium bem nutritiva para se recuperar. A parvovirose não se cura sozinha e é muito importante o auxílio do veterinário para que o cão se salve. Vitaminas e uma alimentação especial serão necessárias para que o cachorro volte a ter apetite.


Parvovirose mata? Mata. Por isso é preciso estar atento aos menores sinais do seu cachorro e conhecê-lo muito bem para notar mudanças em sua rotina habitual. O resultado do tratamento vai depender da imunidade do cachorro, o estágio atual da doença (se ficou muito tempo com o vírus sem ter tratamento) e se o veterinário conhece a doença e sabe como tratá-la. Assim como a maioria das doenças, quanto antes for diagnosticada, mais chances de sucesso no tratamento.



Prevenção
– Vacinação preventiva


– Limpeza do ambiente
Se você teve algum cão com parvovirose, limpe o local frequentado pelo cão infectado com água sanitária, para evitar que outros cães contraiam a doença.
     Se seu cachorro faleceu por conta da parvovirose ou se ele ficou curado, não importa, limpe o local imediatamente. Se você vier a ter outro cachorro ou se alguma visita levar o cão pra sua casa, ele pode contrair a doença, mesmo que tenham se passado meses.
     Desinfetantes comuns podem não acabar com o parvovírus, pois eles são muito resistentes. Dilua 4 colheres de sopa de água sanitária em 2 litros de água (use uma garrafa pet de 2L). Deixe a solução no local infectado por 20 minutos no mínimo antes de ser enxaguado.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB3CPQGtXoCJim7lpyVk1UUZFPAKDLC8rkQ4ZwWp_BdkUW4yeW1bQCC66i6HtdxfhmTfuzW5ZnDadmK9VJ3WFJYzHetuDCFKKR6587keE9FI0VR4nh3zRZ_Wz2ZT2Iij8xaaO8xCBJFAQ/s1600/parvo.jpg


FONTES:

http://tudosobrecachorros.com.br/2013/12/parvovirose.html

http://www.blogdocachorro.com.br/parvovirose/
http://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/parvovirose/
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=viroses.htm
http://veterinariasaofranciscobh.com.br/parvovirose-canina-proteja-seu-cao

Laminite

     A  laminite, chamada popularmente de "aguamento", é um processo inflamatório agudo das estruturas sensíveis da parede do casco que resulta em claudicação (manqueira) e deformidade permanente do casco. Possui como etiologia vários fatores, sendo a mais importante a ingestão excessiva de grãos; outros fatores como herança genética, idade, falta de exercícios, umidade e toxemia, também podem estar associados ou serem causas da doença. Acomete todas as espécies de animais domésticos que possuem cascos, sendo mais comum em eqüinos.
     É rara a ocorrência dessa afecção em bovinos, acometendo-os, especialmente, os animais confinados, em conseqüência das condições de alimentação as quais estes são submetidos. Esta patologia é considerada uma emergência, podendo ser leve ou extremamente grave.

     Nessa doença, as lâminas que ligam a falange distal ao interior do casco enfraquecem. A falange distal, então, fica solta no interior do casco. Dessa forma, ela sofre rotação e algumas vezes até mesmo perfura a sola do casco. Isso acontece em casos de laminite crônica. Tal ligação é composta por uma camada morta e uma camada sensível, de modo muito semelhante à unha e o leito ungueal. A separação acontece quando essas camadas se desconectam.

FOTO: Equino com laminite crônica
Fonte:http://doutordocavalo.com.br/fotos/fotografias/attachment/proteste-031/


     A fase inicial da laminite é conhecida como fase aguda. Nesta, o cavalo desenvolve a doença, mas a falange distal ainda não está solta.
      Fique atento a alterações de humor do cavalo. Ele pode ficar apático e o apetite pode ficar menor do que o normal.
     O cavalo vai tentar evitar exercícios, pois caminhar causa dor. Ele também pode ficar em pé de um jeito diferente do normal numa tentativa de aliviar a dor. Por exemplo, ele pode empurrar as patas dianteiras para frente para diminuir o sofrimento.
     Observe alterações no trote, tais como não ser capaz de virar com facilidade, principalmente em superfícies duras. Mesmo que ele pareça bem ao andar em solo macio, a maneira como ele anda nas superfícies duras é crucial para detectar o problema. Além disso, o cavalo pode querer trocar de uma pata para outra o tempo todo.
     O casco pode crescer de um jeito diferente, formando anéis. Além disso, a linha branca da sola pode crescer mais do que o normal em um anel. Você pode notar um casco escamoso ou quebradiço nas bordas
     Além disso, toque os cascos, pois eles podem ficar quentes no primeiro estágio da doença. Se o cavalo estiver nos estágios iniciais de laminite, a frequência cardíaca e respiratória dele pode aumentar.         A frequência cardíaca pode subir de 60 para 120 batimentos por minuto, enquanto respiratória pode passar de 80 para 100 por minuto. Como a pata está dolorida, o cavalo tenta tirar o peso dela. Uma das posições típicas é quando ele se joga para trás, colocando a maior parte do peso na parte de trás da pata (talão). Assim, parece que o cavalo está inclinado nessa direção. Além disso, é bem difícil fazer com que ele se mova. Assim que ele encontrar uma posição relativamente confortável para a pata, vai relutar em se mover para não sentir mais a dor. A fase crônica começa no momento em que a falange se desprende do casco.
     Preste atenção se o cavalo quiser descansar. Se o cavalo quiser se deitar ou descansar com mais frequência do que o normal, pode ser um sinal do problema. Da mesma forma, se ele se recusar a sair do estábulo ou relutar em fazer uma caminhada, provavelmente é um indicativo de que a laminite já atingiu a fase crônica.
  
     A Laminite aguda (nas primeiras 48hs, ou antes que a falange distal rote), deve ser tratada com:
- Gelo (colocar o membro afetado 3 ou 4 vezes ao dia);
- Fenilbutazona (analgésico com efeito antiplaquetário),
- Flunixim meglumine (efeito endotóxico),
- Ácido Acetilsalicílico (anticuagulante),
- Acepromazina (redução da hipertensão)ou a critério de cada veterinário;
- Alimentação a base de feno, podendo entrar com aveia com a melhora do caso;
- Antibiótico sistêmico / tópico (em alguns casos);
- Exercício controlado;
- Cama feita de areia;
- Ferradura em forma de coração para ajudar a evitar a rotação da falange.

     A prevenção dessa afecção é feita por meio da adoção de medidas que evitem a ocorrência de acidose láctica, através de um apropriado esquema de adaptação para animais que irão receber dietas com elevados níveis de concentrados e o uso de produtos alcalinizantes na ração. Com relação aos animais que se encontram parados a um certo tempo (eqüinos), deve-se tomar muito cuidado nos primeiros dias de trabalho, procurando não exigir muito destes. Nos casos de bovinos, recomenda-se evitar o confinamento de animais muito novos. Para prevenir seu animal da laminite é importante cuidar da alimentação, evitando oferecer grandes quantidades de milho ou sorgo, sempre solicitar o acompanhamento veterinário, para tomar ações preventivas à laminite nos casos de doenças, principalmente quando se tratar de doenças infecciosas, e se tratando de cavalos de enduro ou cavalgadas não trotar ou marchar durante períodos muito longos em pisos muito duros, como asfalto, e ao final do trabalho colocar as mãos do seu animal em um balde com água e gelo durante 20 minutos.

FONTES:





FONTES:

http://pt.wikihow.com/Reconhecer-e-Tratar-Laminite-(Aguamento)-em-Equinos

Doença da vaca louca

     A doença da vaca louca, também denominada encefalopatia espongiforme transmissível (BSE) ou mal da vaca louca, é uma doença neurológica que acomete bovinos e contamina humanos quando se come carne de animais contaminados.
     Esta doença é causada por prions, que são agentes infecciosos que se instalam no cérebro e levam à sua destruição, provocando sintomas comuns à demência que incluem dificuldade para pensar ou falar, por exemplo.
     Por esta razão, a doença da vaca louca nos humanos não tem cura e leva à morte, mas a evolução é gradual e o tempo que leva entre a manifestação dos primeiros sintomas e a morte é muito difícil de afirmar, podendo levar meses ou anos.
     Os sintomas nos animais são inespecíficos, estando relacionados principalmente ao comportamento do animal. A evolução e a intensidade dos sinais aumentam com o tempo, sendo que esse pode variar de semanas a meses, de modo que na maior parte dos casos, o animal morre dentro de três meses. Os sintomas apresentados são: menor tempo de ruminação, aumento na frequência de lambidas no focinho, espirros, contração do focinho, esfregar da cabeça, ranger de dentes e sensibilidade aumentada.
     Os sintomas da doença da vaca louca no homem incluem: dificuldade na fala; perda da capacidade para pensar; perda da capacidade de realizar movimentos coordenados;​dificuldades na marcha; tremores. Estes sintomas geralmente aparecem 6 a 12 anos após a contaminação e é muito frequente serem confundidos com uma demência.
     Até o presente momento, nenhuma destas doenças é detectável em fase precoce e, após o surgimento dos sintomas, o que se pode verificar são as alterações na região do sistema nervoso central por meio de ressonância magnética e tomografia computadorizada, mas que são semelhantes a outras doenças neurológicas degenerativas. Assim, somente analisando o material cerebral ao microscópio, após o óbito, é que pode ser feito o diagnóstico confirmatório.
     Como as doenças priônicas são incuráveis, o tratamento visa retardar e controlar os sintomas.




FONTES:
http://www.infoescola.com/doencas/doenca-da-vaca-louca/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/doenca-vaca-louca.htm
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/doenca-vaca-louca.htm
http://www.canalrural.com.br/noticias/guias-e-servicos/saiba-que-como-surgiu-mal-vaca-louca-10357
http://www.tuasaude.com/doenca-da-vaca-louca/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalopatia_espongiforme_bovina

terça-feira, 7 de junho de 2016

Miíase ou bicheira

Miíase ou bicheira na boca

    A miíase, conhecida popularmente por bicheira, é quando existe uma infestação de larvas de mosca nos animais que vivem pelas ruas (sem, necessariamente, ser um gato ou cão de rua) ou que, por estarem idosos ou enfermos, não conseguem cuidar da própria higiene.
     A miíase cutânea ou “bicheira“ se caracteriza por uma ferida aberta, com muitas larvas de aspecto esbranquiçado. A bicheira exala mau cheiro e uma secreção sanguinolenta. As larvas se movimentam enquanto se alimentam do tecido vivo, por isso é possível observar escavações feitas pelas larvas na lesão.
     Devido a grande quantidade de larvas e ao seu comportamento, a bicheira evolui rapidamente, podendo causar perda permanente de tecido e comprometer funções no organismo.

     As afecções são separadas em duas categorias:
Biontófagas: quando as larvas invadem o tecido vivo (o cachorro não precisa estar ferido para que isso aconteça). Nessa categoria, estão as espécies de insetos callitroga americana, dermatobia hominis e oestrus ovis.
Necrobiontófagas: quando as larvas invadem tecidos já machucados por necrose, onde elas irão se alimentar do tecido morto. As moscas deste grupo são: licilia, sarcophaga, phaenicia, calliphora, musca, mucina e fannia.
     Os sintomas da miíase são: dor, dificuldade pra se mover, dificuldades pra andar, inchaços subcutâneos firmes e distulados .
     O tratamento consiste na remoção das larvas intactas com uma pinça. Normalmente o médico veterinário irá usar um anestésico para facilitar a remoção. Ele irá separar os ferimentos e o tecido necrosado para serem removidos. Depois irá lavar as feridas com uma solução própria e o proprietário irá continuar o tratamento em casa, lavando as feridas 2 vezes por dia até a completa cura. Pode ser necessário o uso do colar para que o cão não lamba o machucado. Antibióticos injetáveis ou por via oral podem ser receitados pelo veterinário.
     É possível prevenir a bicheira. Se o cachorro ficar muito tempo fora de casa, é preciso verificar sempre se tem alguma ferida em sua pele ou cavidades (boca, ouvido, olhos) e tratar imediatamente. Além disso, proteger a região e não deixar o cachorro exposto em ambientes que podem ter moscas, que irão depositar larvas nessas feridas. O local onde o animal fica precisa ser limpo e higienizado com frequência. O excesso de fezes atrai moscas, frutas, lixo, etc também atrai moscas que podem depositar suas larvas no animal.

 

 


 A mosca varejeira é a mais conhecida por causar bicheira.


FONTES: http://www.infoescola.com/doencas/miiase/ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/miiase/ http://www.fazfacil.com.br/pet/bicheira-nos-cachorros/ http://tudosobrecachorros.com.br/2015/06/miiase-a-conhecida-bicheira.html http://www.blogdocachorro.com.br/bicheira-prevenir-tratar-bicheira/ http://www.saudeanimal.com.br/85/geral/doencas-geral/miiases-ou-bicheiras

Leishmaniose Visceral Canina (LVC)

     A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), apesar de pouco conhecida pelos proprietários de cães, é uma doença grave e que vem se expandindo por todo Brasil.  É considerada uma zoonose (Doença transmitida do animal para o Ser Humano).
     Possui como agente etiológico o protozoário Leishmania donovani chagasi, transmitido através da picada de uma fêmea de um mosquito hematófago (alimenta-se de sangue) chamado Feblótomo, ou também apelidado de “Birigui” ou “Mosquito Palha” infectado, que está contaminado com o parasita em questão.
      Na maior parte dos casos (60%), os animais são assintomáticos. Todavia, quando apresentam manifestações clínicas, estas são variadas. Dentre elas estão: emagrecimento progressivo; aumento dos gânglios linfáticos; úlceras e descamação da derme (pele) do animal; crescimento exacerbado das unhas; anemia; atrofia muscular e sangramento nasal. A Leishmaniose Visceral Canina também acomete severamente os órgãos internos do animal, como: alterações nos rins, aumento do fígado e problemas articulares. Um cão que apresenta esses sintomas não necessariamente possui a Leishmaniose Visceral Canina, existem outras patologias com os sinais bem semelhantes.
     O diagnóstico mais utilizado para a confirmação da presença ou não da doença é o exame laboratorial parasitológico. Nesse exame, a urina do animal e o sangue irão passar por testes rigorosos, onde somente um médico veterinário irá poder fazer o laudo.
     O tratamento da LVC não é proibido. O que não pode é realizá-lo com medicamentos da linha humana. A opção do tratamento de um cão com esta doença envolve alguns pontos, como a condição clínica do paciente e a participação consciente do proprietário. Este último deve estar consciente de que a doença é crônica e incurável (sendo possível apenas a cura dos sintomas e controle da LVC), que há a necessidade de medidas de profilaxia juntamente com o tratamento e que é dispendioso.
     A prevenção mais eficiente até o momento é o combate ao vetor, impedindo sua multiplicação, por meio da aplicação de inseticidas nos locais onde se reproduzem (locais úmidos ricos em matéria orgânica). É importante também conhecer os hábitos alimentares desses mosquitos, que apresentam atividades crepusculares e no início da noite, evitando assim o encontro com este vetor (se possível evitar o encontro dos mosquitos com os cães também), fechando as portas e janelas das casas nesses horários.
Outras medidas como a aplicação de inseticidas nos animais e o uso de coleiras que contenham deltametrina (Escalibur®), substância que repele os insetos.



Mosquito flebótomo – transmissor da Leishmaniose Visceral Canina



FONTES:

Ceratoconjuntivite infecciosa bovina

     A Ceratoconjuntivite infecciosa bovina é a doença ocular mais importante de bovinos em todo o mundo e, embora raramente fatal, causa consideráveis perdas na produção do rebanho sendo muito comum nos rebanhos leiteiros, principalmente no verão, onde há uma grande infestação de insetos como a mosca (Musca autumnalis e M. domestica), principal transmissora da doença. A ceratoconjuntivite infecciosa bovina (CIB), também conhecida como “doença do olho branco” ou Pinkeye [pink (rosa) eye (olho) descreve a aparência da conjuntiva afetada pela enfermidade], é uma doença altamente contagiosa que afeta os olhos dos bovinos de todas as faixas etárias, principalmente bezerros. A moléstia raramente leva a morte do animal, mas as perdas produtivas são elevadas. Os custos advindos desta doença envolvem perda de peso, queda da produção de leite e despesas com tratamento. Os animais severamente afetados apresentam um grande desconforto e depressão. Há também, a possibilidade da ocorrência de surtos podendo envolver grande número de animais no curto intervalo de 3 a 4 semanas. Além das vacas, os bezerros também são outro alvo do problema, e, quando acometidos, podem apresentar déficits no desenvolvimento, ficando mais susceptíveis a outras doenças.

     É causada pela Moraxella bovis, uma bactéria gram negativa. Os sintomas mais comuns são lacrimejamento e fotofobia, além de manchas brancas que podem ou não evoluir para uma úlcera. O tratamento é simples, envolvendo uso de antibióticos e medicamentos específicos, que sempre devem ser prescritos por um médico veterinário.

     Existem maneiras fáceis de prevenção, como separar os animais infectados daqueles que estão saudáveis para evitar o contágio ou promover o controle das moscas transmissoras da doença.

     Nos EUA, o Pinkeye é considerada a terceira maior causa de perdas econômicas na criação de animais de reposição. No Brasil, esta doença é pouco conhecida e pouco divulgada (Zew Zealand Vet. Journal, 44:4, 142-44, 1996).


Estágios das lesões da ceratoconjuntivite infecciosa bovina.
A) Área central de opacidade da córnea. B) Área central de opacidade da córnea circundada por um halo vermelho de hiperemia. C) Conificação da córnea (ceratocone). D) Ulceração da córnea com ceratomálacia e hemorragia.
FONTE: Claudio Lombardo de Barros, Laboratório de Patologia Veterinária – UFSM



FONTES:
http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/pinkeye-a-ceratoconjuntivite-infecciosa-bovina-vem-rondando-o-seu-rebanho-99402n.aspx
http://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/ceratoconjuntivite-infecciosa-bovina/
http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/11-05-2011_15-26Vet%20897.pdf
http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/medicina-da-producao/pinkeye-opcoes-de-tratamento-40462n.aspx